Com o avanço da tecnologia, muitas máquinas “consideradas antigas” não conseguem acompanhar o requisito dos novos sistema operacionais. Estes equipamentos, que ainda são funcionais e podem suprir o usuário final em muitas tarefas, são deixadas de lado. A boa notícia é que existem alternativas que podem “ressuscitar” estes, e, ainda servir por um bom tempo, até que sejam substituídas.
Entre as opções, uma é adotar um sistema operacional livre, baseado no kernel Linux. Os “sabores” deste kernel podem cumprir as tarefas mais cotidianas de um usuário comum. Como elas não custam nada, podem ser usados livremente por quem assim desejar, seja em empresas ou em residências.
Um destes “sabores” a se considerar é o Lubuntu, derivado do “Ubuntu” e que usa o kernel Linux. Usando a interface gráfica LXDE, esta se assemelha muito as versões mais antigas com Windows (versões 2000 e XP), com um menu iniciar bastante simples, listando algumas configurações e programas instalados. O mais interessante é que, como os sistemas que usam o kernel Linux são seguros, será menos arriscado infectar a máquina com vírus, se comparando com o Windows, usado largamente e vulnerável.
O Lubuntu traz uma gama de programas já instalados, poupando o usuário de “caça-los” na internet. Destaca-se o Abiword, um programa para visualização e edição de textos rápidos. Extremamente leve, pode ser usado para tarefas que se exige maior agilidade e menor complexidade.
Já na parte de navegação na internet, o Firefox já vem embarcado no Lubuntu, possibilitando a abertura de sites sem a instalação de um software apropriado para isto. O Firefox que já existe para Windows e atualmente figura na terceira colocação entre os browsers mais usados atualmente, oferece uma gama de extensões para uma série de atividades, sendo este o seu maior ponto forte.
Para a reprodução multimídia, o Lubuntu traz consigo o Audacious, um simples, porém excelente reprodutor de música. Com suporte aos principais formatos, o usuário não precisará “caçar” plug-ins (extensões com outros formatos) para reproduzir seus arquivos. O visual remete aos clássicos programas antigos que executavam música, podendo ser personalizado com a skin que o utilizador mais desejar. Para os vídeos, o MPlayer fará o serviço. Outro reprodutor de código livre, que sabe executar os principais formatos. Seja o vídeo gravado com a família, ou aquele que você mesmo grava, eles reproduzirão sem pesquisar outros programas.
Quem deseja abrir arquivos em PDF, poderá usar o Evince. Obedecendo as diretrizes de um sistema leve, este é mais um programa sem muitas “firulas”, indo direto ao ponto na reprodução do formato. A leitura é simples e a abertura do arquivo bastante rápida, muito por conta da leveza do Lubuntu.
Se o usuário sentir falta de algum software, entre os vários existentes que estão embarcados no Lubuntu, pode usar a loja de aplicativos do sistema. Ela oferece os principais programas para download e utilização.
Para o escritório, é encontrado nesta loja, o Libreoffice, uma suíte completa, usada largamente em universidades e órgãos públicos. Praticamente todas as extensões são suportadas por ele, tornando assim uma opção gratuita e viável ao Microsoft Office. Inclusive, o Libre, consegue abrir os documentos editados no software da Microsoft, nos seus formatos.
O Libreoffice atualmente é mantido por uma comunidade de usuários ao longo do mundo, possuindo um fórum de ajuda mútua, de forma gratuita, em seu site oficial.
O Chrome também está presente, com sua versão de software livre: O Chromium. Ela vem sem os plug-ins proprietários inclusos na versão normal do navegador. Porém, suporta todas as extensões do Chrome e funciona da mesma maneira que seu “irmão”.
As atualizações do sistema são gratuitas e não há exigência de reinicialização do sistema para a instalação delas. No site oficial (https://lubuntu.net/) encontra-se a .iso do sistema, basta baixa-la e instalar, ou, se você não sabe, pedir a seu técnico de confiança. É de graça, leve e você irá se surpreender com sua máquina “nova” de “novo”.
Por Leandrinho de Souza
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