MIT desenvolve Novo Processador com 168 Núcleos

Projeto foi financiado pelo DARPA e deve ser usado inicialmente para fins militares.

Atualmente, vemos os smartphones com capacidades de processamento cada vez maiores, graças ao enorme crescimento desse mercado, que alavanca a velocidade do desenvolvimento tecnológico para a área. Porém, é evidente que ainda é difícil comparar, em todos os quesitos, um smartphone, mesmo que top de linha, com um computador com configurações fantásticas, porém, um grupo de pesquisadores do MIT parece estar disposto a mudar um pouco esse cenário.

No início de Fevereiro, o MIT divulgou o processador Eyeriss, que possui incríveis 168 núcleos, algo não visto sequer mesmo nos computadores mais potentes da atualidade, feito especialmente para tarefas extremamente complexas, como inteligências artificial, capacitando tais dispositivos com o processador para tal.

A pesquisa foi financiada pelo DARPA, órgão militar responsável por pesquisas avançadas nos Estados Unidos, que provavelmente financiou tal projeto com fins militares futuros, o que não deixa de ser empolgante, já que o resultado da pesquisa nos mostra onde poderemos chegar em breve com o avanço da tecnologia mobile.

Tal projeto foi realizado com GPUs de smartphones, para que fosse possível que tais dispositivos se tornassem aptos para realizar tais tarefas avançadas, como no caso, a inteligência artificial e até mesmo aprendizado computadorizado.

Porém, o grande problema para o lançamento de um smartphone com tal poder de processamento, o que seria simplesmente incrível, é o alto custo que envolve o uso de tal processador nos dias de hoje, já que se trata de algo fora da realidade dos smartphones atuais, com 4 núcleos, ou até mesmo menos do que isso. Outro problema seria a bateria, já que o consumo seria muito mais elevado e ainda não há baterias eficientes, de fato, nem sequer para os modelos atuais, que duram apenas algumas poucas horas antes da necessidade de serem carregadas novamente.

Outra novidade trazida pela capacidade do processador seria a não mais necessidade em estar conectado com a Internet para usar aplicativos como a Siri, já que tudo seria feito de forma interna, sem necessidade de conexão com a rede. A GPU também possui diversos bancos de memória, algo não visto hoje, tendo cada núcleo do processador sua própria memória, o que reduz o gasto de energia, já que o processador também possui um sistema para comprimir dados antes de enviá-los.

Não há nenhuma informação sobre um possível uso de tal processador em smartphones atuais, o que é de fato muito difícil hoje.

Por Isis Genari.

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