Que da na venda nos aparelhos coloca em cheque a sua permanência no mercado. Será que Netbooks e Tablets irão desaparecer do mercado?
Há anos atrás, era dito que os Netbooks, versões mais simples, leves e compactas dos Notebooks, iriam tomar conta desse mercado. A imprensa anunciava um possível fim dos ''Notes'' graças a entrada fortíssima dos ''Nets'', na época.
Até mesmo especialistas diziam que essa era a tendência, principalmente pelo tamanho. Erraram todos. Com o lançamento do iPad pela Apple e sua popularização (ao menos destaque ganho na mídia), a nova tendência do mercado de computadores portáteis, passou a ser os Tablets.
Naquele momento, a conversa já era completamente diferente: Os tablets tomaram o lugar dos Netbooks, que devem ter seu fim decretado em breve. Realmente aconteceu, hoje existem pouquíssimos Netbooks disponíveis no mercado, a maior parte importado ou de marcas alternativas/pouco conhecidas do grande público. Os tablets também fizeram muito sucesso pela possibilidade de leitura, uma experiência infinitamente melhor neles do que em Nets, Notes ou Pcs.
Porém, uma pesquisa divulgada recentemente pelo famoso instituto Gartner mostra que o interesse do público, ao menos no Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, França, China e índia, é mínimo. A pesquisa mostra que, para o próximo ano, apenas 17% dos consumidores entrevistados possuem interesse em adquirir um tablet.
Para o instituto, essa queda brusca no interesse do consumidor ocorre devido ao crescimento cada vez mais veloz do mercado de smartphones, que vem crescendo em vendas e configurações de hardware numa velocidade alucinante nos últimos anos.
Observamos que todos os anos novos celulares são lançados com configurações ainda melhores. E esse aumento na qualidade vem suprimindo a necessidade da compra de um tablet.
Porém, vale a ressalva de que nos Estados Unidos, 2/3 terços da população possui um Tablet e não pretende comprar um novo no ano de 2017. O cenário talvez seja reflexo também do mercado dos tablets, bem menos acelerado que o dos smartphones, embora também conte com constantes novos lançamentos.
Por Gabriel Mazzo